quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não basta existir, é preciso viver!



Não basta existir, é preciso viver. E viver é muito mais que existir. Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade para reconhecer a própria ignorância. Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito. A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo. Viver implica acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente. Viver implica progredir, ir adiante, avançar. Viver é existir de todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas. Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites. Viver implica conhecer-se, profundamente, e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem. Não há vida sem troca, não há troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem lutas, não há lutas sem dor, não dor sem razão; e não razão fora da vida. Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras. Mas viver também implica estar certo. E a maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender. Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Viver e Existir!


Um dia eu pude perceber que existe uma enorme diferença entre ver e enxergar, ter e ser, ouvir e escutar, andar e caminhar, desejar e querer.

Descobri também que viver e existir são coisas inteiramente distintas.


Quando alguém fala que viu, não significa que dizer que enxergou o que deveria.

Quando andamos não quer dizer, necessariamente, que caminhamos.

Andamos às vezes sem ter o menor objetivo traçado, sem nenhuma meta a ser atingida.

E ao ouvirmos um son qualquer não implica jamais em afirmarmos que escutamos.

Escuta aquele que sente, aquele que busca o que não foi dito; o que ficou implícito.

Há muita gente ouvindo por aí sem escutar absolutamente nada.

Esses pequenos exemplos nos remetem à seguinte reflexão:

' Viver e Existir são fatores completamente opostos. '


Existir é o mesmo que passar epla vida sem tê-la vivido de forma correta e intensa.

Aquele que apenas existiu esqueceu de se fazer presente no livro da história, simplesmente passou despercebido.

É lamentável vir ao mundo e ter perdido a chance de ter vivido satisfatoriamente.


Viver é realizar-se plenamente, sempre voltado às ações que engrandeçam o ser humano.

Vive aquele que se sente parte integrante do universo.

Vive quem faz de tudo para ver a alegria estampada na face do outro.

Viver é amar sempre!


Viver e Existir são diferentes em essência.